quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Falar sobre o Futuro?

Avante camaradas!
Poderia introduzir esse assunto por diversas maneiras e concluir com otimismo ou com um sensato pessimismo diante da Natureza Humana estar trilhando para um caminho obscuro.
Em teorias dos livros de filosofia, muitas vezes, cheguei a crer que o Jusnaturalismo (ou Direito Positivo) de uma sociedade fosse um meio viável para justificar a evolução do ser humano, talvez ao menos tentar explicar que todos nós por natureza estamos cientes da maneira que devemos ser para tornarmos cidadãos de bem e trabalhar em prol de um meio social melhor; contudo, Maquiavel estava certo:"Os fins justificam os meios"

O meio em que a pessoa nasce(família, bairro onde viveu e resumo: seu local de criação) o corrompe de tal maneira que sua natureza o faz ser um monstro para os demais da sociedade, O que Hobbes chamou de: LEVIATÃ!

De fato, meus amigos, tudo se associa ao presente, passado e futuro, sendo assim, o que hoje mudou?
Hoje foi igual ontem,
Ontem foi igual hoje
E o amanhã?
Será igual ao dia anterior: ONTEM!

Para muitos, isso pode ser uma visão pessimista da minha parte, contudo, o caminho que as pessoas estão tomando me fez pensar que o Futuro não faz mais parte da nossa geração, tudo se perde, nada é valorizado: Natureza, Direito Negativo, Moral, Ética e demais que deveriam fazer parte do núcleo de cada um.

Para não me aprofundar muito, presumo eu que, com esse "Exórdio" feito em menção ao Tema, os senhores(as) poderão buscar uma AUTO-INTERPRETAÇÃO melhor dentro da Obra Poética de minha autoria e que postarei logo abaixo.
Nela procurei exprimir a atual situação de pessoas como eu, que enxergam essa "doença" da nossa sociedade(que afeta as pessoas em sua grande maioria) e que muitas vezes, nada podemos fazer.

Sabemos o que é certo, queremos o certo, mas.. Como mudar o presente e enfim, olhar para o negrume horizonte ver tudo se tingir da cor: Esperança?

Pensem nisso, reflitam!



O dom de enxergar

Que mal me faz caminhar,
Por sorte as pernas da juventude
ainda me carregam,
Elas não me causam dor.

Minha visão,
meu mundo em cores e fatos,
Te vejo à distância de um passo,
estou tão perto,
Porque não sou visto?

O Levitã é real,
que bem posso fazer?
Vejo e vejo,
E por falta de um olhar,
não tenho escolha,
Vejo e sigo (...)

O dom de enxergar
cegou minhas esperanças,
os dias passam como ontem,
amanhecem como hoje
e renascem: Sem Futuro!